Quero morrer pelas ruas, no deserto do meu silencio,
bêbado das minhas incertezas.
Quero morrer pelas ruas dançando o ultimo tango
debatendo nas paredes pintando as guias de sangue
Quero morrer pelas ruas na noite escura e muda entre
os bebados e as putas em meio as algazarras deles
Quero morrer pelas ruas na noite de lua nova e ser
esquecido
como um bicho qualquer no meio da avenida,
se desfazendo a cada passar de um carro,
até que não sobre absolutamente nada.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
movimento das palavras
às vezes me perdia nas horas ou elas em mim,
escorria o tempo,
eu paralizado ouvia as palavras ditas por você,
que por vezes me atravessavam
como um ferro em brasa,
mas a dor cindia entre o que dizias
e o que eu não conseguia rebater
porque você não ouvia,
nem a você, nem a mim
era a música da loucura apresentando seu
show, mais que espetacular,
meticulosamente desenhado como
projéteis
certeiros,
sim, certeiros,
muitos de mim morreram,
meus sítios destruídos
entulhos de destroços,
mas ainda restou um
e esse você não sabe
onde encontrá-lo
escorria o tempo,
eu paralizado ouvia as palavras ditas por você,
que por vezes me atravessavam
como um ferro em brasa,
mas a dor cindia entre o que dizias
e o que eu não conseguia rebater
porque você não ouvia,
nem a você, nem a mim
era a música da loucura apresentando seu
show, mais que espetacular,
meticulosamente desenhado como
projéteis
certeiros,
sim, certeiros,
muitos de mim morreram,
meus sítios destruídos
entulhos de destroços,
mas ainda restou um
e esse você não sabe
onde encontrá-lo
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