às vezes me perdia nas horas ou elas em mim,
escorria o tempo,
eu paralizado ouvia as palavras ditas por você,
que por vezes me atravessavam
como um ferro em brasa,
mas a dor cindia entre o que dizias
e o que eu não conseguia rebater
porque você não ouvia,
nem a você, nem a mim
era a música da loucura apresentando seu
show, mais que espetacular,
meticulosamente desenhado como
projéteis
certeiros,
sim, certeiros,
muitos de mim morreram,
meus sítios destruídos
entulhos de destroços,
mas ainda restou um
e esse você não sabe
onde encontrá-lo
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
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Hoje eu li o texto de uma amiga (Kazue Yoshihara), que dizia o seguinte:
ResponderExcluir"(...) Liberte-se do medo.
Liberte-se dos anéis de saturno.
Da limitação do tempo.
Por que o tempo pode até comer as pedras, mas não come a sua alma. (...)"
Muitos de você podem e vão morrer, mas os projéteis não podem acertar a sua alma. Um grande abraço.