Olho o mundo e não entendo viver
Tudo parece,
nada é ou foi
Suposições, fantasias
que me arrasam quando
noite,
porque o dia sempre termina
o que sobra são as realidades
não as alegorias inventadas
por mim
e os castelos se vão na maré alta por inteiro
Não quero mais fazer castelos,
Só cavar buracos
para que o mar preencha
ao invés de levar
Preciso aprender isso,
fazer buracos,
Para que o mar não me roube
nunca mais
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
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Bonito, denso, duro e real. Me identifiquei, mas não absorvi o impacto.
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