O amor deveria morrer de infarto, seria mais belo, sobrariam boas lembranças. Mas o amor morre arrastado, numa esperança patética como um câncer. No fim sua a figura é sombria, horripilante, a imagem que passamos a ter um do outro, é essa cara de doente em estado terminal, e aquilo que foi lindo e teve encantamento um dia, parte quase sem despedidas, sem deixar muitas lembranças, que triste!
No fim não sabemos quem morreu e o quanto o outro de fato nos conheceu, mergulhou em nós, e nós no outro. Fica só aquilo que se é ruim em nós e no outro, e a vida vivida já não conta. O encanto do primeiro beijo, é como se nunca tivesse existido e o que passou tivesse sido ruim o tempo todo.
As pessoas deveriam ter dignidade na hora da despedia, saber o que foi bom e o que sobrou. Saber que houve uma história, com sua luz e intensidade, que embora ao fim tenha chegado, ela existiu, provocou em nós um movimento de transformação, independente de sofrimentos ou não, é isso que fica, a ação transformatória.
Se hoje partimos por caminhos outros, não nos esqueçamos que um dia essa história foi escrita a 4 mãos. O convívio sendo impróprio, que continue existindo um mínimo de respeito e despeçamo-nos com carinho.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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Então, sempre preferi a coisa mais doída e menos bela para um término. rs Achava que facilitava o adeus, sabe? E comigo sempre foi assim. Mas acho que tem uma questão de maturidade aí, a ser enfrentada por mim ainda... e talvez um dia eu queira esse fim que você descreveu como morrer de infarto. rs Hoje, na verdade, prefiro não pensar nos fins... (fim com duplo sentido aqui!)
ResponderExcluirSentir amor é apenas uma sensação criada e representada pelos seres pouco evoluídos. Tudo está dentro de nós mesmos e, a encenação de repartir, foi estimulada para dar mais emoção a algo deficiente. Apenas aprendemos com um outro alguém.
ResponderExcluirO amor é de nós para nós mesmos e o caminho é longo. O sexo é somente uma emoção repartida...
Não me escreveu mais. Tô com saudade!
Bjos,
Uau
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