domingo, 25 de outubro de 2009

movimento do sonho e da vida

E ela sonhava atentamente o sonho
que não era seu
o sonho da tela
que outrora não viveu

Colocava-se ali,
na arvore da colina,
no abraço a luz do luar falso do estudio
em quantas colinas
estivera em seu sonhar?

Sua vida, não vivida, atenta
chorando outras vidas
na vida que se se esquecia ali
largada no sofá

A beira do quase esquecimento
quantos tormentos
em seu pensar
em seu desejo, se soube desejar..

a saudade sabe se la, se da vida
não vivida, ou dos sonhos vividos
que foram sonhos apenas

e os olhos enchem-se de lagrimas
no suplicio de uma saudade
no suplicio de uma vida
que ainda insiste sonhar

para nilce

Um comentário: