A espera
que as horas arrastam
internáveis, sonolentas
desprender se e olhar com
os olhos do outro
a escolha
ser ou não, já não faz
diferença
desde que a hora termine
Há um cansaço profundo
como quem vem de um campo
de guerra branca
não há sangue
mas todos estão mutilados
de alguma maneira
Não há inimigos,
Há abrigo no peito
calado que escolhe
que olha atento
todos os movimentos
Difícil ser uma parte
Difícil escolher
enquanto o dia
não amanhece
e as noites
são de corpos em
guerra
Estratégia obscena
prazerosa
trazendo golpes pelo
corpo enquanto a hora
não chega
Mas que ela chegue
sem dor e em paz
até aqui foi grande
e será sempre grande
Não há julgamento
Não há lamentos,
nem tristeza
Há respeito pelo
o que tem sido,
pelo outro,
por uma história
que nasceu de uma brincadeira
e transformou-se
no que ainda nem sabemos
para luli
terça-feira, 19 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário